segunda-feira, julho 02, 2007
Um
toco de cigarro, lata de cerveja e pé desconhecido.
A antena de tevê, o prédio e o relógio tamanho G que marca 20 graus.
Dois olhares entrecruzados, apertados pelo abraço que materializa o conforto
quentinho e macio.
Dois risos frenéticos, aos montes,
gozam os medos que não querem explicação
não querem ser dissecados, analisados
(A vida maior que a consciência da vida!*)
Na retina, o ritmo da simplicidade.
quinta-feira, abril 19, 2007
Do agnóstico
a destino que assume forma
nublando a si
projetando se
encontro perdido em águas rasas
devaneios justados
desacreditam a sorte do acaso
você chegasse de repente
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Tempo Musicado
Os suspiros entre as páginas viradas
Aqueles olhares desfocados
O segundo que antecede o sono e
Aquele que antecede o alvorecer
Antecipa a palavra e o calar
Melodia de um tempo que me faz dançar
quarta-feira, dezembro 20, 2006
R.S.V.P
O movimento é em espiral
O convite, é pessoal e intransferível
Respondéz S'il Vous Plait
sexta-feira, agosto 18, 2006
O Pacto Social e a Consciência de Classe
segunda-feira, março 20, 2006
O sonho e o manifesto
Em um debate entre eu e mim mesmo acerca do texto Manifesto... , assumi a necessidade de se discutir a relação. Na tentativa de dar mais sentido às idéias, fui obrigado a discordar de forma mais explícita, de que aqueles que planejam com concretude também sonham.
O sonho strictu sensu não pode ser negociado ou adquirido, ou se estabelecer de maneira passiva. Com a inércia e o vazio que preenchem o indivíduo que apalpa, olha, testa, pergunta o preço e compra, realiza-se mais uma transação do que a concepção de uma idéia em-si, tal qual o sonho. A atividade não é uma tarefa fácil, mas é a única coisa que pode nos diferenciar de um cãozinho que, meigo, vive para se alimentar e reproduzir. Tentando não ser assim, a relação, cheia de dramas, continua por aí. Vejamos o que fazer.